Mais de dez Experiências desenvolvidas por professores do Programa Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (EMITEC) serão apresentadas durante o XIX Encontro Internacional Virtual Educa – um dos maiores eventos mundiais sobre inovação e tecnologia aplicadas à Educação, que será realizado entre os dias 4 e 8 de junho, no Centro de Formação e Eventos da Secretaria da Educação do Estado (no antigo ICEIA), em Salvador. São trabalhos que abordam iniciativas inovadoras adotadas para dinamizar as aulas do programa.
O EMITEC é uma ação estruturante da Secretaria do Estado que garante aos estudantes, que moram em áreas remotas da Bahia, a conclusão do Ensino Médio. As aulas são transmitidas, via satélite e em tempo real, para todas as telessalas espalhadas pelo Estado, diretamente do Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador. Nas telessalas, os alunos contam com a presença de professores mediadores, que fazem a interlocução de dúvidas para os professores que ficam nos estúdios de TV instalados no IAT e aplicam as avaliações. Neste ano letivo, o EMITEC conta com 19.730 matriculados, em 355 localidades, de 135 municípios. Desde 2010, quando foi implantado, o EMITEC já possibilitou que 33.044 jovens concluíssem o Ensino Médio na Bahia.
A diretora do EMITEC, Letícia Machado, destaca a importância da apresentação dos trabalhos no Virtual Educa Bahia 2018. “Nós temos um corpo docente muito bem preparado e estamos muito felizes de ter 13 trabalhos selecionados, sendo que 11 falam sobre o EMITEC. Os trabalhos destacam um pouco da metodologia, do sistema avaliativo, da inovação que é o trabalho junto à Educação Básica e práticas inovadoras que vêm chamando a atenção nas diversas áreas do conhecimento e trouxeram como resultado esse quantitativo. As apresentações serão orais e os professores terão 20 minutos para compartilhar as suas experiências”, afirma.
Tecnologias educacionais – Um dos trabalhos selecionados é o “Tecnologias educacionais: uma possibilidade de inclusão educacional nas escolas públicas do Estado da Bahia”, de autoria da professora de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Maria de Fátima Fonseca. “O trabalho discute a contribuição do programa enquanto política pública de inclusão educacional através do uso das tecnologias, garantindo assim, o acesso ao ensino-aprendizagem e, portanto, contribuindo para que jovens e adultos tenham mais condições de mudar suas próprias vidas e o mundo de maneira geral”, explica a educadora, que se apresentará no Fórum educadores para a era digital, um dos seis fóruns que serão realizados para contextualizar a Educação no século XIX.
Outro trabalho é o “Relato de experiência no ensino com intermediação tecnológica: uso de materiais de baixo custo nas aulas práticas de Ciências da Natureza”, desenvolvido pela professora de Física, Dilcléia Oliveira, e que será apresentado no Fórum Investigação, Desenvolvimento e Inovação. “No trabalho, mostro que é possível realizar experimentos com intermediação tecnológica utilizando mateias de baixo custo como garrafas pet, bexigas, latas, velas e legumes como batata, que melhoram o aprendizado em termos de motivação, saindo do tradicional”, revela.