O secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, falou sobre as novidades para o ano letivo 2017, durante a aula inaugural, nesta quarta-feira (8), no Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Escola Parque, em Salvador. “O dia de hoje é o momento em que a gente pode, efetivamente, começar a mostrar diversas coisas que serão adotadas na escola e na Secretária da Educação ao longo deste ano, que é a recuperação do espirito da escola”, afirmou.
Nesta perspectiva, Pinheiro falou sobre a implantação de coordenações pedagógicas em todas as unidades da rede estadual. “O marco para 2017 é todas as escolas com coordenação pedagógica. Ainda que adotemos ferramentas tecnológicas, precisamos cuidar do professor e do mais importante a ser alcançado que é o estudante. Tecnologia e softwares são ferramentas importantes, mas não falam, não executam o conteúdo de forma que a gente tanto quer. Esse é um conteúdo que brota na escola, é um conteúdo que interage na escola entre professores e estudantes, é um conteúdo que é capaz, inclusive, de promover as transformações”, destacou.
O secretário ressaltou que a pedagogia é a essência da escola e todos os esforços estão sendo empreendidos para fortalecer as ações pedagógicas. “A Tecnologia é ferramenta, é acessório, mas a pedagogia não pode ser uma agenda, um livro, um papel. A pedagogia é como a aurora que se reinventa a cada manhã. Toda escola com coordenação pedagógica é o desafio pautado para toda a Secretaria da Educação, que se coloca como ferramenta, como apoio”, acrescentou.
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Aliando pedagogia e tecnologia, a Secretaria da Educação do Estado lançou, durante a aula inaugural, o programa Inove Educação, fruto de uma parceria com a Google INC, para a disponibilização gratuita da plataforma Google Apps para Educação. O secretário disse que estes conteúdos irão dar suporte pedagógico para fortalecer o processo de ensino e de aprendizagem. “O uso desse conteúdo será decidido por cada escola, pelos coordenadores pedagógicos e pelos nossos professores, interagindo como uma grande rede social, dentro e fora da sala de aula. Isto vai permitir uma nova ligação entre professores e estudantes, de maneira que a gente tenha uma escola permanentemente viva”, avaliou Pinheiro.
Ainda sobre as parcerias, Walter Pinheiro falou sobre as iniciativas para promover o sentimento de pertencimento das escolas nas comunidades onde estão inseridas. “Não basta uma escola só fechada em si, mas uma escola que interage, que enxerga seu território, uma escola que passa a ter, inclusive, formação e até uma grade curricular muito vinculada ao que existem em seu território. É importante que o estudante se veja na escola e quando sair veja que a escola está sintonizada com a sua vida, que se abre para a comunidade e para a convivência com as famílias. A nossa escola tranquilamente será uma escola global, mas antes de ser global ela precisa ser uma escola com seu pertencimento territorial”, ressaltou.