Produção científica nas escolas estaduais beneficia 300 mil estudantes

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O Programa Ciência na Escola, desenvolvido pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia com o objetivo de inovar e estimular o gosto dos estudantes da rede estadual pelo estudo científico, contará com o reforço especial de universidades públicas da Bahia, em 2016. O fortalecimento desta parceria com as instituições de ensino superior, propõe ampliar a formação de professores e, consequentemente, potencializar o alcance do programa nas escolas, conforme o Educar para Transformar – um Pacto pela Educação.
“Vamos fortalecer o diálogo com as instituições de ensino superior. Já temos uma boa parceria que vem gerando ótimos resultados, mas é preciso fortalecer com os grupos de pesquisa e envolver mais a universidade com foco nas formações de professores e ampliar o alcance do programa”, afirma a coordenadora do Ciência na Escola, Shirley Costa, ao destacar que, em 2015, o programa alcançou 458 escolas de 300 municípios, beneficiando mais de 300 mil estudantes com a educação científica.
Balanço 2015 – Além do número recorde de participação de professores e estudantes nas feiras escolares e na qualidade da produção científica estudantil nas escolas da rede estadual, o ano de 2015 foi marcado pela premiação máxima na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). As estudantes Beatriz Pereira e Thayná do Santos, do Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, do município Antônio Cardoso conquistaram o primeiro lugar na Febrace, com o projeto “Fortalecimento da identidade negra e quilombola em Antonio Cardoso – Bahia”. O trabalho obteve, também, o reconhecimento da International Science and Engineering Fair (Intel ISEF), em Pittsburhg, na Pensilvânia, nos Estados Unidos.
Premiado na Feira de Ciências da Bahia, em 2015, com o projeto Cadeirinha antiesquecimento, o estudante Fágner Jácome afirmou que a Feciba é um espaço de crescimento. “Foi muito importante para o meu desenvolvimento participar deste processo de pesquisa. Conhecer outros projetos, apresentar o meu, trocar experiências com estudantes de outros lugares é uma experiência única”, comemorou o estudante, que conquistou o terceiro lugar na categoria divulgação científica da Feira.
“Depois de participar de todo o processo que culmina na feira, os estudantes retornam para a escola com uma vontade grande de estudar e aprender cada vez mais. Aqui eles têm a oportunidade de conhecer outros projetos, outros alunos e outras culturas. Então, para nós é muito gratificante poder participar da Feciba, é uma experiência é inesquecível” celebrou a professora Thayane Gonçalves da Silva, orientadora do projeto Composteira permanente: uma alternativa para produtores rurais em sistemas orgânicos de produção.